- Ana Paula Guerra
Marilyn Monroe seria uma boa publicitária

Um capítulo da vida de Marilyn Monroe e seu elefante cor-de-rosa é uma lembrança
que os fãs guardam com carinho.
Após o grande sucesso do longa “The Seven Year Itch”, (aquele filme do metrô), a atriz estava esperando uma oportunidade para anunciar a formação da sua nova produtora,
a Marilyn Monroe Productions (MMP).
Marilyn, então, solicitou desligamento do seu estúdio, a 20th Century-Fox, que não aceitou o pedido, entrando em uma batalha judicial que a deixou sem convites para atuar durante um bom tempo.
A ideia genial
Sem ser chamada para nenhum papel, tentou organizar publicidade para si mesma,
e deu certo.
A atriz e um elefante cor de rosa foram a atração principal na noite de abertura do Ringling Bros. e Barnum & Bailey Circus, no Madison Square Garden, em 30 de março
de 1955.
O evento foi organizado para arrecadar fundos para a Arthritis and Rheumatism Foundation, entidade destinada à luta contra a Artrite, que viabiliza, até os dias
de hoje, recursos para a melhoria dos pacientes dessa patologia.
Marilyn fez uma aparição totalmente inusitada e chamou a atenção da imprensa,
que a registrou entrando no palco montando um elefante cor-de-rosa, vestindo uma roupa especial de dançarina burlesca feita de veludo, pérolas, diamantes e penas de avestruz — tudo projetado para capturar a luz de qualquer ângulo.
Um ano depois tudo voltou ao normal, com Marilyn diante dos holofotes novamente,
Em 1956, filmou “Bus Stop”, ao lado de Don Murray e Arthur O'Connell. Em 1957, estrelou, junto com Laurence Olivier, o longa “The Prince and the Showgirl”, e em 1959, protagonizou o espetacular “Some Like It Hot”, ao lado de Tony Curtis e Jack Lemmon.
O final da história, como todos sabem, não foi feliz para Marilyn.